A COMPETIÇÃO E A ÉTICA NAS EMPRESAS

Competição é uma das palavras de ordem no mundo corporativo. Assim como as organizações, os executivos competem entre si, na medida em que todos almejam o mesmo objetivo, que é o sucesso. E não há lugar nos primeiros lugares do pódio para todo mundo. Porém, a competição dentro da empresa deve ser saudável, no sentido de estimular a criatividade e a inovação, sem, contudo, envenenar o ambiente de trabalho.

O problema é que boa parte das pessoas não está preparada para competir, seja por falta de preparo, seja por preconceitos contra essa prática saudável. Alguns não conseguem ao menos distinguir competição da famosa puxada de tapete, que remete a um desvio de conduta ou à falta de caráter.

Como deve ser a competição e quais são os limites que a regem para que o ambiente não se transforme numa selva hostil, comprometendo a coesão, o trabalho em equipe e a produtividade da organização?

A competição deve ser pautada pela ética. Um profissional tem o pleno direito de se sobressair pelo talento, pela criatividade, pelo brilhantismo, desde que suas atitudes e comportamento na empresa não prejudiquem os outros. A disputa interna entre dois profissionais pela promoção a uma única vaga deve ser cordial, respeitosa, sem golpes baixos, sem intrigas ou sabotagem.

Honestidade é outro princípio que deve nortear a competição. Um dos graves pecados corporativos, por exemplo, é roubar as ideias e o trabalho intelectual do colega e da equipe para levar vantagem junto aos líderes. Outro pecado capital corporativo é tentar humilhar e desmoralizar o colega e menosprezar seu trabalho, no intuito de excluí-lo da lista de favoritos a uma promoção. Enfim, na competição não vale golpe baixo.

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